Me concede essa dança, a lua das estrelas, ao som daquela música que você me mostrou. Aquela dança que me prometeu depois da noite em que nos conhecemos, depois da festa daquela nossa amiga. Me concede essa dança a luz da lanterna de um celular, num ritmo calmo, num compasso que não sei dançar, num abraço apertado, numa figura engraçada indo de esquerda para direita, coração e alma.

Me concede essa dança, uma competição de quantas conseguimos até nossos pés cansarem, já que amamos uma competição. Uma mistura de valsa com algum outro tipo de dança, sou péssima nelas, mas isso você já sabe. Me concede essa dança como nosso primeiro encontro, como tu me convidou. Como um curto momento de uns cinco minutos talvez, depende do tempo da música é claro, mas o suficiente para nos lembramos por muito tempo e rimos do nosso jeito desengonçado.

Me concede essa dança num horário vago, num intervalo, já que nossa vida é bem ocupada. Em meio a palavras de carinho, a milhões de vezes eu falando que fofinho. Em meio a toda essa bagunça de mundo, um momento fofo só nossinho. Me concede essas danças como um hiato do mundo, como uma pausa de tudo que nos desconcentra. Mas como um furacão de sentimentalismo, que se relata em cada passo teu.

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